Kwan
Yin, representa a grande força da Mãe Universal no Oriente assim como Mãe Maria, no Ocidente. Antes de
Saint Germain, era ela a Chohan do Sétimo Raio. Hoje, sustenta os atributos do
Raio Lilás (violeta e rosa) do perdão e da misericórdia divina, irradiado de
seu Templo da Misericórdia sobre Pequim na China.
São
ilimitados o seu amor e compaixão pelos homens. A Deusa da Misericórdia, que é
mediadora do Conselho Cármico, está sempre pronta a atender os anseios dos
seres humanos, concedendo-lhes auxílio e o bálsamo da paz que cura as feridas
do ressentimento e liberta-nos das correntes do medo.
O Raio
Lilás ampara os seres que transgrediram gravemente as leis universais e não
conseguem suportar os retornos cármicos, necessitando de uma energia mediadora
ou intercessora entre o mundo das criações e a Grande Lei.
Também
conhecida como deusa da misericórdia, representa a grande força da Mãe
Universal no Oriente como Mãe Maria no Ocidente. Ela é o Bodhisattv a Celestial
da Compaixão, é a Mestra da Hierarquia Divina que trabalha na freqüência da
Compaixão e Amor Incondicional.
Bodhisattva é um ser humano que atingiu o
estado de perfeição e ascensão, tendo se libertado da roda da reencarnação e do
ciclo de samsara (ciclo de reencarnações sucessivas visando o aprendizado e
ascensão do ser, relacionados a lei do carma - ação e reação).
Kwan
Yin já era conhecida no Extremo Oriente antes do advento do Budismo. Dentre
suas várias encarnações na China, a mais conhecida foi como filha do Imperador
Miao Chunang Wang da Dinastia Chou, 700 a.C. Diz a lenda que ela se determinara
a seguir uma vida religiosa, tendo se recusado a casar, apesar das ordens do
seu pai, e das súplicas dos seus amigos.
Por conseguinte, por ordens do seu pai, foi
submetida às mais árduas tarefas, que de forma alguma enfraqueceram o seu
zeloso amor por Deus.
Enraivecido
pela sua devoção, seu pai, ordenou que fosse executada, mas quando a espada a
tocou partiu-se em mil pedaços. Ele então ordenou que fosse asfixiada, mas
quando a sua alma deixou o seu corpo e desceu até o inferno, transformou-o num
paraíso. Transportada numa flor de lótus até a Ilha de P'ootoo, próxima a
Nimpo, aí viveu durante nove anos, curando os enfermos e salvando marinheiros
do naufrágio.
Certa
vez, quando soube que seu pai estava muito doente, cortou um pedaço da carne
dos seus braços, e usou-a como um remédio que lhe salvou a vida. Em gratidão,
ele ordenou que uma estátua fosse erigida em sua honra, comissionando ao artista
que a representasse com “olhos e braços completamente formados”. Entretanto, o
artista compreendeu mal, e até hoje Kwan Yin algumas vezes aparece representada
com mil braços e mil olhos, sendo capaz dessa forma, de olhar e cuidar de todo
o seu povo sendo também chamada de Avalokitesvara.
Ela hoje
é madrinha da nação chinesa, onde se encontra altares em todos os lugares, como
lojas, restaurantes, até mesmo em painéis de carros. Há uma confiança implícita
na graça salvadora e poderes curadores de Kwan Yin.
Acredita-se
que até mesmo a mera invocação de seu nome a traz imediatamente ao lugar do
chamado. Kwan Yin fez o voto de bodhisattva, para trabalhar junto às evoluções
deste planeta e deste sistema solar para lhes mostrar o caminho dos
Ensinamentos dos Mestres Ascensos.
Ela
simboliza a transmutação dos carmas através do amor, o que significa que não se
precisa mais passar pela dor e pelo sofrimento de forma intensa para depurar os
carmas. A evolução humana do novo milênio aponta justamente para a transmutação
das almas por meio do amor. O amor cura-nos, renova-nos e liberta-nos!
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